sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

MASTITE

A Mastite - mamite, peito inchado, mal do úbere – é uma inflamação do úbere ou glândula mamária, causada por um ou mais diferentes tipos de microrganismos.
Vários são os agentes causadores das mastites, como os estreptococos, estafilococos, coliformes, pseudomonas, corinebactérias e leveduras. Em conseqüência de outras doenças, a mastite pode ocorrer em vacas com brucelose, tuberculose, leptospirose, febre aftosa, entre outras.
A mastite bovina é a doença que mais interfere na produção leiteira.
Ela pode tornar inviáveis para a produção leiteira vacas de excelente potencial. Perdas econômicas, baixa rentabilidade e a possibilidade de transmissão de doenças para o homem são as principais implicações sócio-econômicas das mastites.
A disseminação da mastite normalmente ocorre em conseqüência de práticas pouco higiênicas durante a ordenha. Máquina de ordenha e mãos de ordenhador que não são desinfectadas transportam germes de vacas infectadas – inclusive aquelas que aparentemente não apresentam qualquer problema – para as vacas sadias.
Como reconhecer
A sintomologia das mastites é bastante variável. Alguns animais exibem uma inflamação bem visível do úbere. Outros, mesmo por meio de um exame bem detalhado, não apresentam nenhuma característica visível da doença.
Um sinal importante para se detectar a mastite, talvez o principal, é a alteração que pode ocorrer no leite, como grumos, filamentos, cor diferente, pus, etc.
As mastites que já estão instaladas em um animal há algum tempo, ou mastites crônicas, são as que trazem mais prejuízos, já que seus sintomas são brandos e não identificados facilmente. O leite pode ou não apresentar alterações.
Nesses casos crônicos, mais "escondidos", só se começa a suspeitar de mastite quando o leite apresenta anormalidades. Para perceber grumos no leite é que se faz o teste da caneca telada (tamiz), coando os primeiros jatos de leite.
Outra forma de se perceber a ocorrência de mastite é por um teste conhecido como CMT (California Mastitis Test). Trata-se de uma prova em que mistura uma amostra de leite com um reagente específico. Conforme o aspecto da mistura, pode-se passar a suspeitar da doença.
Como tratar
Não há um tratamento único e eficaz para todas as mastites. As causas são tão diversas, que seria impossível indicar qualquer tratamento, sem uma investigação bem feita. Tratamentos errados são tremendamente prejudiciais. O que se sabe, com alguma certeza, é que qualquer tratamento dá melhores resultados quando feito em vacas secas. Vários são os produtos recomendados, mas quando o problema é mastite, a intervenção do veterinário é essencial.
Como evitar
Considerando a seriedade e as perdas econômicas que as mastites causam aos produtores de leite, o controle deve ser feito regularmente e com muita seriedade.
Em um programa para controle da mastite bovina, o principal é ter, na rotina, um bom manejo da criação e cuidados sanitários com bezerros, vacas em gestação, lactação e período seco, abrangendo as novilhas.
Os cuidados de higiene na ordenha são vitais. Destacamos os principais:
1. Úbere e mãos do ordenhador devem ser lavados e desinfetados antes de cada ordenha, enxutos com toalhas individuais descartáveis;
2. A prova da caneca telada deve ser feita a cada ordenha e o veterinário deverá ser consultado quando aparecerem alterações no leite;
3. As vacas afetadas devem ser separadas das sadias, agrupando-as de acordo com o grau de infecção. Ordenhe primeiro as sadias, passando para aquelas levemente afetadas e termine com as problemáticas;
4. Na ordenha mecânica, faça primeiramente a prova da caneca telada manualmente e só então passe a ordenha mecânica. Mantenha a ordenhadeira bem regulada, limpa e desinfetada antes de cada ordenha;
5. Cuidados devem ser tomados quando se introduzem novas vacas num rebanho sem mastite. Com uma boa produção de leite, essas vacas podem estar trazendo a mastite e contaminar todo rebanho. Faça um bom exame antes de comprar.
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